Pesquisa realizada pela FecomercioSP aponta que 46% dos consumidores usam mais e-commerce por causa da pandemia

Pagamento on-line, mãos do homem segurando smartphone e usando cartão de crédito para compras online.

Que a pandemia iria impactar de forma profunda e significativa a forma de se consumir no Brasil não era novidade, não é mesmo?

De acordo com uma pesquisa realizada pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), desde que a pandemia teve início no país, o comércio online passou a ser mais utilizado por 46% dos consumidores.

De acordo com o levantamento, 41% figura entre as pessoas que recebem até um salário mínimo. Já outros 39% são daqueles que possuem uma renda mensal acima de dez salários mínimos.

A pesquisa também aponta que 56% dos consumidores afirmaram ter pedido mais comida por aplicativos, enquanto 37% adquiriu algum curso online.

Após o fim do isolamento social, 47% revelaram que pretendem voltar ao consumo online no mesmo nível do pré-pandemia.

Entre os consumidores com idades de 18 a 35 anos, 64% ampliaram a frequência de pedidos de comida pela internet, número que é de 49% entre os que tem mais de 35 anos.

Mudança de hábitos na pandemia

De acordo com o levantamento, 72% dos brasileiros alteraram os hábitos de consumo após a pandemia.

Entre os setores mais impactados, cujos consumidores reduziram a compra de produtos, estão as roupas e os calçados (42%), viagens a turismo (30%) e atividades físicas (27%).

Entre aqueles que participaram da pesquisa, 22% reduziram o consumo de bens essenciais, como alimentos e remédios.

Mais da metade (54%) dos consumidores afirmou terem feito corte de gastos por conta da diminuição na renda nos primeiros seis meses do ano.

As mudanças nos hábitos de consumo fizeram também com que 72% dos entrevistados passassem a cozinhar mais em casa enquanto que outros 42% disseram praticar mais atividades físicas no ambiente doméstico.

A aquisição de itens de construção ou decoração também esteve no levantamento que apontou um aumento de 14%.

Previsão para o pós-pandemia

Mesmo com a flexibilização e abertura do comércio, no pós-pandemia a previsão é de que 57% dos consumidores que recebem até um salário mínimo vão às compras de roupas e calçados.

Além disso, já aqueles que possuem uma renda entre um e dois salários mínimos demonstraram mais interesse na aquisição de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (48%).

Por fim, entre os que recebem mais que dez salários mínimos, 45% pretendem viajar assim que a pandemia se encerrar.

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Fonte: 6 Minutos, com Agência Estado

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