Pandemia faz e-commerce explodir no Brasil e faturamento nos primeiros cinco meses do ano foi 56,8% a mais que no mesmo período de 2019.
O isolamento social trouxe impactos significativos para o varejo e, para não perder o lucro, muitas empresas tiveram que acelerar a transformação digital para passar a vender pela internet.
E foi justamente devido a impossibilidade de se acessar a loja física, que o varejo online tornou-se a única opção mais segura entre consumidores e lojistas e a pandemia faz o e-commerce explodir no Brasil.
Como já era previsto, desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou estado de pandemia, o e-commerce não parou de crescer!
Com isso, praticamente todo os dias passamos a ter acesso a números bastante expressivos que comprovam isso.
De acordo com os números de uma pesquisa realizada pelo Movimento Compre&Confie em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm):
O e-commerce no Brasil foi 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 se comparado com o mesmo período do ano
passado, com um total de R$ 41,92 bilhões.
Apesar do valor do tíquete médio ter caído 5,4% – de R$ 420,78 para R$ 398,03 -, o aumento do faturamento ocorreu devido ao crescimento de 65,7% no número de pedidos, que saltou de 63,4 milhões para 105,06 milhões.
Categorias com maior volume
As três categorias que registraram as maiores variações de crescimento foram:
– Beleza e Perfumaria, que apresentou alta de 107,4%, com aturamento de R$ 2,11 bilhões no período;
– Móveis, somaram alta de 94,4% e faturamento de R$ 2,51 bilhões;
– Eletroportáteis, registram 85,7%, além de um faturamento de R$ 1,02 bilhão.
A região brasileira que registrou proporcionalmente o maior aumento no faturamento foi a Nordeste, com alta de 60,9% sobre o desempenho de 2019.
Em segundo lugar, com crescimento de 54,9%, ficou o Sudeste; que respondeu por 62,2% do faturamento total do comércio eletrônico no período.
Em terceiro lugar, a Centro-Oeste teve alta de 47,1% e participação de 6,6% no faturamento deste ano, seguida pela Sul, que registrou evolução de 39,2% e participação de 13,2% no faturamento deste ano. Finalmente, a Norte teve alta de 44,1% e participação de 2,7%.
Fonte: Jornal do Comércio